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Blog » Família » Maternidade » Desemprego na maternidade: os impactos da pandemia na vida das mães

Maternidade

Desemprego na maternidade: os impactos da pandemia na vida das mães

27 de novembro de 2020
Desemprego na maternidade: os impactos da pandemia na vida das mães

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Oito meses após o inicio da pandemia de coronavírus, já podemos perceber alguns impactos dela em nossa sociedade. Mas como será que as mães foram afetadas? O Clube Quindim falou com algumas mulheres para saber como é lidar com o desemprego na maternidade neste período tão singular e atípico. 

A pandemia e o desemprego na maternidade

Era março de 2020 quando, em São Paulo, foi decretado o fechamento total das atividades não essenciais devido à pandemia da Covid-19. A princípio, por duas semanas até que novos dados fossem divulgados e as autoridades sanitárias pudessem mensurar os efeitos de um vírus desconhecido. Milhares de pessoas não imaginavam, mas ali começava uma nova era, um período grande de isolamento social, de resguardo e muitas incertezas.

O impacto na economia, como não poderia ser diferente, foi enorme e sem precedentes. Naquele momento, um grupo de pessoas sofreria ainda mais as consequências da pandemia. Uma categoria que, desde sempre, sofre com inúmeros preconceitos do mercado de trabalho, desconfiança da capacidade, sobrecarga emocional e dupla (e muitas vezes tripla) jornada. Se, para muitas pessoas o cenário causado pela chegada do coronavírus foi desfavorável, para milhares de mães, a nova realidade se apresentou como avassaladora. Perda do emprego, dificuldade em ingressar no mercado de trabalho ou o home office, em que foi preciso conciliar o trabalho e o cuidado com os filhos, foram alguns dos desafios enfrentados por esse público que está passando pelo desemprego na maternidade.



    Mulheres contam como é lidar com o desemprego na maternidade

    maternidade e desemprego na pandemia

    Mesmo sem um recorte específico para o grupo de mães, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) revela um número alarmante. Apenas no início da pandemia, na segunda quinzena de março, mais 7 milhões de mulheres perderam seus empregos, 2 milhões a mais quando comparado aos homens desempregados no mesmo período. Adriana Gomes Ribeiro, 40 anos, é uma das mulheres que passou pela desemprego na maternidade nessa pandemia. Adriana é nutricionista e mãe de uma menina de dois anos.

    “Com essa pandemia, fiquei desempregada e cuidando da minha filha e da casa. Meu marido consegue manter as contas, mas porque viemos morar na casa dos meus pais, estamos sem pagar aluguel e também cancelamos a escola da minha filha. Para complementar a renda, comecei a fazer marmita fit junto com uma amiga, o D’Gust Natural. O intuito também é juntar dinheiro para dar entrada em uma casa”, explica Adriana.

    A nutricionista, que gosta de trabalhar e se sentir útil, revela que tem sido muito difícil trabalhar com criança em casa, já que os pequenos sempre querem atenção.  “As lições aprendidas até aqui são inúmeras: acreditar mais em mim, saber me reinventar e entender que minha filha é a prioridade. Esse confinamento com a família está sendo um momento difícil, mas sabemos que juntos somos mais fortes. Entendi que podemos começar do zero e que pra tudo tem solução”, expõe a nutricionista.

    Nos subúrbios da capital, a crise é ainda mais grave. Inúmeras mães de família se depararam com o desemprego e com a falta de esperança em dias melhores. Mesmo recebendo o auxílio emergencial do governo, Claudia Pereira, desempregada, mãe de duas crianças e que mora com mais outras quatro pessoas, não consegue fechar todas as contas de casa. “Trabalho como auxiliar de limpeza, perdi o emprego nessa pandemia e não consegui ainda retornar ao mercado. Eu e minha família estamos realizando atividades informais e, muitas vezes, contamos com a solidariedade de outras pessoas para ajudar com as despesas básicas, que aumentaram bastante com as crianças e todos em casa”, revela.

    Quem não perdeu o emprego, mas que trabalha de forma independente, também teve importantes impactos com a pandemia. Daisy Silva Fortes, de 47 anos, cabelereira e mãe de duas adolescentes e um jovem rapaz, viu sua disputada agenda ter espaços em branco. Atualmente, ela atende poucas clientes no salão apenas quinzenalmente. Já no atendimento em domicílio, possui demandas duas vezes por semana. A maioria das suas clientes ainda está em isolamento em fazendas, sítios. “A demanda é pouca, em alguns meses a procura caiu cerca de 70%. E não consigo ver uma retomada imediata, já que muitas pessoas conseguiram fazer seus próprios cuidados com o cabelo. Diversas clientes estão preocupadas com a situação econômica do país e também estão optando por não manter as mesmas despesas com a beleza, quando comparamos com o período antes da Covid-19. Passamos por tempos desgastantes, não posso contar mais com um faturamento mensal, ainda mais porque não fiz parte do grupo que recebeu o auxílio emergencial do governo. Tem sido muito incerto, mas seguimos na expectativa de dias melhores”, explica Daisy. Você também pode conferir em nosso blog mais sobre os desafios das mães empreendedoras nessa pandemia.


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    Felizmente, há diversas histórias felizes de mães que conseguiram driblar rapidamente o desemprego. Juliana Sousa, jornalista e mãe de uma menina de três anos, esteve trabalhando, nos últimos nove anos, em uma das maiores agências de comunicação do Brasil. Com o passar do tempo, ela já sentia vontade de mudar e, por isso, investiu tempo e dinheiro em cursos para se atualizar, sempre de olho no mercado profissional. Até a chegada da pandemia. Com esse cenário, vieram muitas instabilidades e incertezas.

    “Em um regime forçado de home office, com infinitas videoconferências e prazos apertados de entrega, e com minha filha pequena, e que demanda brincadeiras e carinhos, confesso que todos os dias eu pensava em desistir de trabalhar, mas e a garra e persistência que cobramos tanto de nós mesmas? Sem falar da vida financeira, claro. Então segui, graças à grande ajuda de minha mãe e apoio do marido, que precisava sair diariamente para trabalhar”, comenta Juliana.

    Assim como milhares de empresas, a agência em que Juliana estava sofreu terrivelmente com o baque financeiro causado pela covid-19. Diversos contratos tiveram reduções de valores e até mesmo cancelamento. O resultado foi uma série de demissões. Juliana foi uma delas. “Claro que fiquei triste, mas não pelo emprego que perdi, mas sim pelo cenário de desemprego que o país está e como isso poderia implicar em uma recolocação. A empresa estava, por ininterruptas semanas, realizando cortes de funcionários, e justificaram a minha demissão como forma de corte de custos. Para minha sorte, eu já estava de olho no mercado e em cerca de duas semanas depois eu já estava contratada”, enaltece a jornalista.

    Muito feliz e com autoestima elevada com sua empregabilidade, a profissional continuava, no entanto, com o desafio de conciliar a maternidade e o trabalho. Mesmo com ajuda de sua mãe, Juliana se sente muito responsável pelos cuidados da filha e ainda precisa lidar com o sentimento de culpa por, segundo ela, sobrecarregar uma mulher de 70 anos. São diversas reflexões e responsabilidades em uma casa com uma idosa e uma criança.

    Para sua sorte, Juliana encontrou uma chefe mulher, mãe, que no passado enfrentou o desafio de criar o filho sozinha e trabalhando, e que a inspirou e a acolheu. “Achei extremamente importante eu me abrir e, com isso, perceber que não estou só, que dentro das empresas temos mulheres que nos entendem. Que as dificuldades batem na porta de muitas mães e como superamos nos apoiando em outras mulheres. Isso nos dá força para seguir um dia após o outro. Meus dias incluem videoconferências com participação da minha filha e ligações com clientes que escutam minha pequena gritando ‘quero o Bob Esponja’. Mesmo diante de tudo isso, após meu período de experiência, tive um feedback positivo do meu trabalho, contribuindo ainda mais para eu acreditar que consigo”, finaliza a jornalista.

    Além deste artigo para discutir desemprego na maternidade em tempos de pandemia, você também pode conferir em nosso blog outras discussões sobre como lidar com as aulas on-line dos pequenos e sugestões brincadeiras em casa para fazer com as crianças.

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      Pamela Fortes

      Mulher preta, mãe do Davi, jornalista e pós-graduanda em Marketing. Atua na área de Comunicação há mais de 13 anos e seus principais interesses são pautas cujas perspectivas ajudam no combate ao racismo, ao machismo e à homofobia. Para tentar amenizar os impactos da pandemia, Pamela atuou, junto com seu marido e amigos, em ações sociais de entrega de cesta básica e de itens de higiene a moradores da periferia.
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