Sempre digo ao time do Clube de Leitura Quindim: Ler é mais que decodificar o alfabeto. É decodificar o mundo. Por isso, achei interessante mas sem grande relevância a nova ferramenta da Amazon.

A Alexa se propõe a “treinar” as crianças quando elas tiverem dificuldade em pronunciar palavras. Mas decodificar o mundo é muito mais complexo que pronunciar corretamente determinados sons.

Além disso, a própria pandemia já mostrou – até mesmo aos que se consideram antissociais – como nós, seres humanos, somos… sociais.

E como seres sociais, queremos conexão, trocas, debates, e não uma máquina sem julgamentos nos orientando sobre a pronúncia correta das palavras. O maior responsável por fazer alguém gostar de ler é o afeto, nos diz há tempos a pesquisa Retratos da Leitura.

Assim, Alexa e Amazon, agradecemos a ferramenta, mas mesmo que sejamos apaixonados por tecnologia, amamos muito mais o colo da mãe, a voz dela, o olhar de encantamento, a conexão e as trocas despertadas pela leitura compartilhada.

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