As festas de fim de ano estão chegando. Depois de 12 meses repletos de estudos, trabalho, compromissos e realizações, o final do ano chega como um alento para que seja possível, ainda que durante poucos dias, desconectar-se um pouco da correria e recarregar as baterias para o ano que se aproxima.

É fato que já sabemos como funcionam as festas de final de ano aqui no Brasil, pois as celebramos anualmente com nossos familiares e amigos. Porém, você já parou para pensar em como essas celebrações acontecem ao redor do mundo?

Não poderíamos ter uma época do ano melhor para falar sobre isso, já que estamos próximos às festas e celebrações. Nos acompanhe na leitura para entender o que é feito em pelo menos um país de cada continente e enriqueça seus conhecimentos culturais – e também os de seus pequenos!

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Como são comemoradas as festas de fim de ano ao redor do mundo?

Para que o conteúdo fique ainda mais interessante e culturalmente rico, vamos passar por todos os continentes e entender como são as celebrações em pelo menos um país ali contido. Aperte os cintos e prepare-se para uma verdadeira viagem internacional!

Ah, vale ressaltar que é possível haver diferentes celebrações até dentro do mesmo país, o que muda de acordo com aspectos culturais e geográficos, mas escolhemos alguns dos costumes mais comuns e conhecidos.

Em ordem alfabética, temos as seguintes celebrações, que serão explicadas com maior riqueza de detalhes abaixo, com seus países ordenados de acordo com o continente a que pertencem:

  • Antártida: aproveitar o “verão” em cruzeiros ou bases de pesquisa.
  • África do Sul: jogar móveis velhos pela janela.
  • Brasil: ir para a praia.
  • Dinamarca: quebrar pratos velhos.
  • Espanha: comer 12 uvas.
  • Estados Unidos: assistir a bola cair.
  • Filipinas: servir 12 frutas redondas.
  • França: festejar com champagne.
  • Grécia: pendurar uma cebola do lado de fora da porta.
  • Haiti: compartilhar uma sopa de abóbora.
  • Índia: fazer a escultura de um homem velho e atear fogo nela.
  • Japão: comer sobá.
  • México: presentear uns aos outros com tamales.
  • Tailândia: guerrinha de arminhas de água.

América

Festas de fim de ano: como 15 países de diferentes culturas celebram as datas festivas. Virada de ano em uma praia lotada com fogos de artíficio.
  • Brasil: ir para a praia. Como estamos em pleno verão, as praias ficam tomadas por quem deseja passar a virada de ano com os pés na areia. Há também aqueles que pulam sete ondas enquanto fazem sete desejos, além de outros que escolhem as cores das roupas de acordo com o que desejam alcançar ao longo do ano – roupas brancas estão entre as preferidas.
  • Estados Unidos: assistir a bola cair. Milhões de americanos se reúnem para assistir a queda da bola na virada do ano. Este é um evento iniciado de 1907 para 1908 por Adolph Ochs, dono do New York Times, para atrair atenção ao novo prédio do jornal, tendo se consolidado como uma tradição até hoje, seja na Times Square ou pela televisão. A bola em questão é um balão que é lançado do prédio do New York Times, na Times Square.
  • Haiti: compartilhar uma sopa de abóbora. O dia 1º de janeiro é o Dia da Independência do Haiti. Nesta data, as pessoas geralmente vão umas para as casas das outras para compartilhar soup joumou, uma sopa de abóboras, pois este era um prato que não era permitido para negros escravizados. Embora seja a mesma receita, como cada pessoa muda um pouquinho o preparo, isso resulta em uma experiência gastronômica bastante variada.
  • México: presentear uns aos outros com tamales. Esta é uma comida bastante comum nos encontros de virada de ano. Ela consiste em uma massa de milho recheada com carne, queijo e vegetais e embrulhada em palha. Essa iguaria, então, é dada como presente para pessoas queridas.

Antártida

Festas de fim de ano: como 15 países de diferentes culturas celebram as datas festivas. Estação de pesquisa argentina na Antártida.

Antártida: aproveitar o “verão” em cruzeiros ou bases de pesquisa. Como a Antártida não é um continente tão habitável (ao menos para os humanos), não há muitos costumes comuns. Porém, algo que pode acontecer é passar a virada do ano em um cruzeiro, no caso dos turistas, enquanto degustam um espumante e vislumbram a paisagem gelada a -30º C (sim, no verão). É possível avistar pinguins, focas e baleias jubarte nessa época. Para quem está em bases de pesquisa, resta comemorar com quem está junto deles neste momento ou virtualmente, com seus familiares e amigos.

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África

África do Sul: jogar móveis velhos pela janela. Entre as festas de fim de ano no país africano, é importante tomar cuidado com a cabeça! Afinal, jogar móveis ou eletrodomésticos pelas janelas é um dos costumes por lá. Inclusive, em Joanesburgo, a polícia reprimiu esse tipo de celebração por conta dos acidentes com pedestres, o que mostra como a prática é realmente comum por lá.

Ásia

Festas de fim de ano: como 15 países de diferentes culturas celebram as datas festivas. Frutas diversas de formato redondo.
  • Filipinas: servir 12 frutas redondas. Na véspera do ano novo, o costume é servir 12 frutas redondas, como ameixas, maçãs e uvas, o que acredita-se trazer prosperidade, já que o formato das frutas lembra o de moedas. Cada fruta simboliza um mês do ano.
  • Índia: fazer a escultura de um homem velho e atear fogo nela. Na Índia, um dos costumes em Bombaim, por exemplo, é fazer a efígie (um boneco) de um homem velho, simbolizando o ano velho, e atear fogo nele à meia noite, o que simboliza a passagem das queixas e murmurações do ano anterior e a abertura de espaço para a chegada de um novo ano.
  • Japão: comer sobá. Este é o nome de uma sopa feita com uma massa geralmente misturada com outros ingredientes, como carne, legumes, tofu e ovo cozido. Como a massa é firme, mas mole para mastigar, acredita-se que comê-la simboliza uma “quebra” do ano anterior.
  • Tailândia: guerrinha de arminhas de água. Não apenas o costume de reunir várias pessoas para jogar água umas nas outras com arminhas de água é diferente como também a data em que isso acontece, já que a celebração se dá entre os dias 13 e 15 de abril, quando ocorre o início do novo ano de acordo com o Theravada, a escola mais antiga do budismo.

Europa

Festas de fim de ano: como 15 países de diferentes culturas celebram as datas festivas. Pessoas celebrando com champanhe.
  • Dinamarca: quebrar pratos velhos. A tradição para a boa sorte no país dinamarquês consiste em quebrar pratos e itens de cozinha, jogando fora aqueles que estão velhos. De acordo com esta tradição, quanto mais itens de cozinha quebrados estiverem do lado de fora de casa, melhor será a sorte.
  • Espanha: comer 12 uvas. A tradição espanhola, chamada de las doce uvas de la suerte, simboliza as 12 batidas do relógio. A tradição começou no final do século XIX e acredita-se que afasta o mal e aumenta as chances de um ano próspero e com boa sorte. Porém, de acordo com a tradição, isso só funciona se as uvas forem consumidas muito rapidamente, em questão de segundos, antes que o relógio pare de bater à meia-noite.
  • França: festejar com champagne. Além da tradição de dançar e festejar bastante, celebrar tomando champagne é algo muito comum por lá enquanto se come ostras, peru ou ganso, por exemplo.
  • Grécia: pendurar uma cebola do lado de fora da porta. A crença é de que essa tradição simboliza a fertilidade e o crescimento, já que as cebolas possuem a capacidade de brotar por conta própria. Ela é pendurada na porta depois do serviço religioso do Ano Novo.

Oceania

Festas de fim de ano: como 15 países de diferentes culturas celebram as datas festivas. Pessoas gritando da janela pra rua.
  • Austrália: fazer o máximo de barulho possível nas ruas. Por fim, na Austrália, a tradição é pegar uma panela ou pote, uma colher e sair batendo nas ruas, fazendo tanto barulho quanto possível. A crença é de que isso é um sinal de boa sorte e de que o barulho afaste os espíritos maus.

Festas de final de ano: cada cultura tem suas tradições

Sem dúvidas, uma das coisas mais interessantes que temos em todo o mundo é a cultura. Afinal, também é por meio dela que os países conseguem se distinguir ou se aproximar uns dos outros.

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Ao conhecer os hábitos que acompanham as celebrações de final de ano por todo o mundo, vemos como esta é uma questão bastante peculiar e interessante, que mostra como a cultura se mantém ao longo do tempo, mesmo em um mundo tão globalizado e conectado.

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