Pouco tempo depois do nascimento do Gabriel, meu primogênito hoje com sete anos, eu tinha um mantra para chamar de meu: ser mãe é todo dia um cuspir para cima. Isso porque todas as verdades que eu parecia colecionar antes de tê-lo nos meus braços se desfizeram, junto com a certeza que eu tinha de que estava preparada. Spoiler: a gente nunca está preparada; maternidade é o campo do eterno erro e acerto. Assim, quando engravidei pela segunda vez, do Felipe, hoje de um ano e oito meses, assumi para mim mesma que o melhor era me abrir para o que viesse sem querer controlar nada. O engraçado é que, ainda assim, o caminho com dois filhos tem sido cheio de surpresas e aprendizados, o que me mostra que realmente uma mãe nunca está pronta. Parando para pensar em todo esse processo, separei cinco aprendizados bem ricos por aqui:

1. Organização é fundamental

Pouco tempo depois do nascimento do Gabriel, meu primogênito hoje com sete anos, eu tinha um mantra para chamar de meu: ser mãe é todo dia um cuspir para cima. Isso porque todas as verdades que eu parecia colecionar antes de tê-lo nos meus braços se desfizeram, junto com a certeza que eu tinha de que estava preparada. Spoiler: a gente nunca está preparada; maternidade é o campo do eterno erro e acerto. Assim, quando engravidei pela segunda vez, do Felipe, hoje de um ano e oito meses, assumi para mim mesma que o melhor era me abrir para o que viesse sem querer controlar nada. O engraçado é que, ainda assim, o caminho com dois filhos tem sido cheio de surpresas e aprendizados, o que me mostra que realmente uma mãe nunca está pronta. Parando para pensar em todo esse processo, separei cinco aprendizados bem ricos por aqui:

2. O amor entre irmãos é muito poderoso

Eu sei muito bem como o amor entre irmãos pode ser maravilhoso: tenho um irmão e uma irmã mais novos – e ela é a minha melhor amiga. Mas no meu caso a diferença de idade é menor, enquanto o Gabriel e o Felipe estão separados por seis anos. Assim, eu imaginava que meus dois filhos nunca brincariam ou teriam proximidade. Ledo engano: o pequeno tem uma adoração profunda pelo mais velho e o imita em tudo; o mais velho adora ter um discípulo por perto. Os dois brincam juntos, se divertem e, como não poderia deixar de ser, também brigam e até disputam brinquedos – algo que eu realmente não achava que seria possível. Quer dizer, esse é um vínculo que, pelo menos nesse momento da vida, tem uma força comovente.

3. O ritmo do pequeno é outro ritmo

Acho que esse vínculo se fortaleceu apesar da diferença de idade justamente porque o caçula não parece ter só um ano e oito meses. Como está sempre perto do irmão, aprendendo tudo, ele brinca com itens que são para crianças mais velhas, assiste a desenhos que não são aqueles de bebezinho e quer desempenhar atividades um tanto quanto inapropriadas para a idade. Tem muita autonomia e quer fazer tudo sozinho e sem ajuda. Se por um lado isso é ótimo, por outro gera preocupação, porque facilmente se coloca em uma situação em que pode se machucar ou nos dá mais trabalho com o seu desejo de independência – não deixa de ser desafiador ter um bebê que não quer se comportar como bebê.

4. Dois filhos podem ser absolutamente diferentes um do outro

Mais uma dessas verdades que a gente escuta por aí, mas que sentir na pele surpreende. Meus dois filhos são opostos: um é sensível e tímido, o outro extrovertido e sorridente; um odeia legumes, o outro ama legumes; um chora com frequência, o outro raramente, e por aí vai. Também por isso é inevitável que eles recebam tratamentos diferentes, e demandem de nós reações variadas. Nesse processo, pode ser desafiador entender quem mais precisa de você e de que forma, para que você possa dar conta da demanda específica daquela pessoinha. Claro que, no meio de tudo isso, a culpa rola solta, porque fica a sensação de que não dá para atender os dois filhos perfeitamente o tempo todo. Para driblar isso, tento sempre passar uns minutinhos sozinha com cada um, quando dá para dedicar a atenção que eles esperam.

5. O amor é o mesmo, mas é cada alto e baixo

Sabe aquele amorzinho gostoso e familiar, que já tem alguns anos? E sabe aquela paixão louca, que acabou de chegar, mas deixa a gente bem mobilizada? É assim que eu defino minha relação com meus dois filhos neste momento: o mais velho, como o amor estabelecido, e o mais novo como paixão recente. É claro para mim que os dois ocupam o mesmo espaço no meu coração e nos meus pensamentos, mas tem algo empolgante em ir conhecendo melhor o pequeno dia a dia, assim como existe o conforto de já saber bem quem é o mais velho. São dois amores imensos, mas muito diferentes, e nas nossas descobertas e fortalecimento de vínculos que acontecem diariamente a vida vai se tornando mais rica.

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