Na areia da praia há as pegadas de Luísa, de seus pais, de um cachorro, há até as marcas de alguém que andou por lá de sapatos! A família está de folga e se joga na delícia que é estar na praia.
Luísa faz um buraco na areia que se enche com água do mar e já se transforma num lago. Ela constrói um castelo de areia feliz da vida. Faz morro, bolos, enfeita com as algas e conchas trazidas pela maré. Seus pais? Leem sob o sol. Luísa nada entre as espumas, e quando é calmaria, consegue até ver seu pé no fundo de tão clara que a água está.
Pela maneira narrada, o desejo é de largar tudo e correr até a praia mais próxima! As palavras despertam aquela vontade de fazer nada, entregar-se ao ócio tão valioso à vida. Uma água de coco, o picolé derretendo, o vento soprando o cabelo e os pensamentos, pés descalços, o relógio está em casa, o vôlei sem treino, não há uma obrigação sequer. As ilustrações de Marilda Castanha colaboram muito para se imaginar todo o colorido que é estar de folga na praia.
Opa! Após seu mergulho no mar, Luísa volta à areia e, indignada quer saber quem destruiu parte do seu castelo. O suspeito é o cachorro, afinal, as pegadas o entregam. Mas, mal dá tempo de a investigação seguir e a maré alta desmancha tudo. É hora de ir para casa.