O nome de Eliardo França parece mesmo inseparável de sua esposa, Mary França, uma vez que o casal ajudou a revolucionar a linguagem gráfica e narrativa dos livros para crianças no Brasil dos anos 1980, através da coleção Gato e Rato, apresentando irresistíveis ilustrações a par de um texto bastante ágil e sonoro. Sua estreia se deu, no entanto, com O rei de quase-tudo, obra de 1974 que conquistara prêmios antes mesmo de seu lançamento no mercado nacional, recebendo menção honrosa no Concurso Paz na Terra, promovido pela FNLIJ em 1972 e, uma vez publicada, viajaria à Eslováquia, agraciada com a menção honrosa durante Bienal de Ilustração de Bratislava – BIB 1975; no ano seguinte, receberia outra menção honrosa concedida pelo IBBY no Congresso realizado em Atenas, na Grécia; esse mesmo título esteve presente na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, em 1978, e veio-lhe o reconhecimento da Unesco, em 1979, com o primeiro lugar na categoria “Livro para um Mundo Melhor”, além de festejado com vários selos de ‘Altamente Recomendável’ e quatro vezes eleito como O Melhor para Criança – FNLIJ 1974, 1979, 1985 e 1986.