Poeta, tradutor, crítico literário, ensaísta, José Paulo Paes colaborou com a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Tempo, Jornal de Notícias e Revista Brasiliense. Fez amizade com Graciliano Ramos, Jorge Amado e Oswald de Andrade. Formado em Química, passou a atuar exclusivamente com a literatura a partir de 1963, na editora Cultrix.
Em 1989 sua obra A poesia está morta mas eu juro que não fui eu é publicada através da coleção Claro Enigma, dirigida por Augusto Massi. No livro Prosas seguidas de odes mínimas, ele sublima um período doloroso de sua existência, quando sua perna esquerda é amputada. Morreu em 1998, em São Paulo, sem publicar em vida sua obra Socráticas, lançada postumamente, em 2001.