Escrever poesia é brincar com as palavras, ainda mais quando os versos se destinam às crianças. José Paulo Paes bem sabe dessa premissa e se diverte com a língua portuguesa.
“Me responda você
Que parece um sabichão:
Se lagarta vira borboleta
Por que trem não vira avião?”
Imagine só o rostinho de uma criança ao ouvir ou ler isso? Soltará uma gargalhada? Colocará a mão na cintura e dizer: uai! vixe! qual é? Mãe, pai, vó, madrinha, leia aí em voz alta, vai?! Experimenta!
O autor entrelaça animais e lugares, tira a maior onda com o chuchu! Em “Pura verdade” a poesia empresta voo alto à imaginação e com muita rima promete dar um nó na razão. São poemas leves, divertidos, nem o filhote de canguru escapa da piada. E se até o capitão está sorrindo porque você ainda não? As ilustrações de Kiko Farkas seguem o tom divertido dos versos, optando por variedade de traços e cores nos desenhos .
Roda-gigante, Canadá, Índia e volta. Olha o terremoto! Sacode?