Iniciou sua carreira de escritora publicando seus primeiros trabalhos no Debate Regional e no Jornal da Barra. Em 1979, lançou seu primeiro livro de poemas, Terceiro filho. No início dos anos 80, aproximou-se do grupo Quilombhoje e do debate em torno da literatura negra. Dedicou-se às questões sociais, principalmente no que se refere à afirmação da afrodescendência, chegando a se candidatar para o cargo de vereadora de sua cidade em 2000. Porém, não foi eleita.
Em 1981, publicou dois contos no número 4 de Cadernos Negros, assim como seu segundo livro de poesia, fortemente marcado pelos tons de protesto e de afirmação identitária. Ao longo da década, ampliou sua presença no circuito literário brasileiro. Em 1988, participou da IV Bienal Nestlé de Literatura, dedicada ao Centenário da Abolição. Neste mesmo ano, a Fundação Nestlé publicou seu volume de contos Leite do peito. No ano seguinte, publicou a novela A cor da ternura, que recebeu os prêmios Jabuti e Adolfo Aisen.
A obra O pênalti marca seu aguardado retorno à literatura depois de mais de vinte anos.