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APLV: sintomas, o que é e como lidar com a alergia ao leite nos pequenos

APLV sintomas. Descubra como lidar com a famosa alergia à proteína do leite

Alergia à proteína do leite merece ser tratada com atenção para evitar desconfortos e complicações.

A amamentação é uma das atitudes mais gostosas e aguardadas pelas mães. O leite materno é o alimento mais completo e, com raras exceções, nos primeiros 6 meses de vida da criança deve ser a única fonte de alimentação, pois contém todos os nutrientes que o neném precisa, mas, com a APLV, sintomas e consequências podem dificultar essa relação.

Pode acontecer de o bebê ter dificuldade em mamar ou podem surgir outros impedimentos, como os temidos sintomas de APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca). No entanto, o problema não está na amamentação, mas, sim, no que a mãe consome. Quando a mulher consome leite de vaca ou seus derivados, a proteína é secretada no leite produzido pela mãe e pode causar reação alérgica no bebê.

O leite materno é e sempre será o melhor alimento para os bebês, mas é necessário ter atenção se surgirem sintomas de APLV. Afinal, pode haver risco à saúde e ao bem-estar da criança.

Observar as reações do bebê é essencial, mas também é preciso conhecer mais sobre o que é APLV, seus sintomas e o que fazer nesses casos. Confira neste artigo!

O que é APLV?

A APLV é uma das alergias alimentares que podem aparecer nos primeiros meses de vida do bebê. Se trata de uma reação do organismo a alguma das proteínas presentes no leite de vaca, que provoca sintomas diversos nos pequenos.

Assim que o nutriente é absorvido pelo intestino a reação começa, pois o organismo é sensível à proteína. Então, no caso de bebês com Alergia à Proteína do Leite de Vaca, não é necessariamente o consumo direto que provoca a alergia — afinal, nenéns não consomem esse líquido.

Entretanto, quando a mãe ingere alimentos com leite e seus derivados (queijos, iogurtes, manteiga, leite condensado e afins) os nutrientes presentes são secretados para o leite materno.

São mais de 20 componentes proteicos no leite de vaca, e às vezes o bebê pode ser alérgico a um ou mais deles. No caso, o sistema imune costuma reagir mais a três delas: a caseína, a alfa-lactoalbumina e a beta-lactoglobulina.

Por isso, é importantíssimo ter atenção para identificar se qualquer sintoma aparece após a amamentação. Algumas das reações mais comuns são diarreia, vômito e coceira na pele.

Portanto, a alergia não é ao leite materno, mas, sim, à proteína do leite de vaca consumido pela mãe. Ou seja, a amamentação não deve ser suspensa, no entanto, é necessário tomar outros cuidados para proteger a saúde do bebê.

Veja também: Saltos de desenvolvimento do bebê. Saiba quando acontecem e como lidar

APLV e seus sintomas

A reação alérgica à proteína do leite de vaca pode desencadear os sintomas mais variados — que vão dos mais leves até reações agudas e mais graves, que colocam em risco a vida da criança. O assunto é sério e todos os cuidados devem ser tomados desde o aparecimento dos primeiros sinais.

Por isso, conheça alguns dos sintomas da APLV e saiba identificar se o bebê apresenta algum deles após ser amamentado.

Reações imediatas após a amamentação

Logo após a amamentação, podem aparecer sintomas como:

Reações tardias da alergia

As reações tardias são caracterizadas por aparecerem algumas horas ou até dias depois da ingestão da proteína de leite. Nesses casos, também é preciso observar como o bebê reage. Os sintomas não são tão graves quanto na reação imediata, mas também exigem atenção.

Veja também: Alergia ao calor em bebês e crianças pequenas. O que é, causas, sintomas e como lidar

Como é o diagnóstico de APLV?

A avaliação médica é o primeiro passo que deve ser dado para iniciar a investigação. A partir do histórico de sintomas do bebê, o especialista pedirá exames e testes para analisar o quadro. Além disso, a retirada do leite da dieta também é importante para verificar se há melhora nos sintomas.

Dependendo da gravidade e dos exames, o diagnóstico pode levar até 4 semanas. Nesse período, é interessante evitar a ingestão de leite para evitar possíveis pioras — ou até observar se os sintomas desaparecem.

A alergia à proteína do leite tem cura?

Antes de qualquer ação, busque entender se a criança é realmente alérgica ou se é intolerante à lactose.

No caso da alergia, o tratamento da APLV consiste em retirar o leite de vaca e qualquer um de seus derivados da dieta. Portanto, fica proibido o consumo de alimentos como biscoitos, bolos e qualquer comida que contenha leite.

Por outro lado, as reações tardias podem ser um sinal de que o organismo não está produzindo anticorpos IgE específicos. Nesse sentido, a reação alérgica é desencadeada por outras células, o que não permite que a APLV seja diagnosticada por meio de exames. A solução é fazer uma avaliação do histórico infantil e começar a fazer testes com a ingestão de leite e derivados e, assim, conferir se há mudança.

O Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) fez um levantamento e notou que a taxa de sensibilização que indica o início da alergia vem crescendo continuamente. Os casos costumam aparecer logo na primeira infância, e é por isso que a investigação e tratamento devem começar o quanto antes.

Um erro comum é acreditar que a quantidade consumida influencia na reação. Na verdade, o problema é a proteína, e não a quantidade ingerida. Portanto, até mesmo o consumo mínimo pode desencadear os sintomas.

Os sintomas da APLV são desagradáveis e indicam que algo não está indo bem. Dessa forma, ao perceber as primeiras alterações já procure um médico que possa ajudar a fechar o diagnóstico exato. A alergia não é brincadeira e precisa ser tratada para que a criança tenha mais qualidade de vida e possa aproveitar mais a infância.

É impossível proteger os pequenos de todas as dores do mundo, inclusive os problemas de saúde, como APLV e seus sintomas. Por outro lado, você pode proporcionar momentos gostosos ao ler livros com as crianças!

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