Eric Carle propõe uma nova brincadeira aos seus leitores. E, dessa vez, a protagonista é uma aranha muito ocupada. Não adianta o cavalo lhe convidar para um passeio, nem a vaca chamar para juntas comerem um pouco de grama, a aranha nem responde: está muito ocupada.
Com o suceder das páginas, surgem novas propostas, animais da fazenda desejando a sua companhia para algo divertido: “Quer correr atrás de um gato?”, diz o cachorro. No entanto, nada lhe tira a atenção que está totalmente investida no seu propósito: a teia, a qual o leitor pode sentir ao passar a mão sobre a ilustração. Dá pra sentir também a aranha e a mosca que passeia pelas páginas e acompanha a narrativa. Agora, quando o galo canta e convida a aranha para pegar uma mosca? Ela também não responde... mas age com rapidez.
É bem possível que, a exemplo de Uma lagarta muito comilona, esse livro faça sucesso entre as crianças menores. E se torne aquele objeto que os pequenos desejam ter por perto, repitam a leitura. As ferramentas utilizadas pelo artista buscam que o leitor se aproxime ainda mais da narrativa e não se canse de explorá-la.
Uma sugestão para o momento de leitura compartilhada é tentar imitar as falas das personagens de acordo com suas características: como falaria um bode? E um pato? Para promover a risada de uma criança, geralmente, basta brincar. Você tem um tempinho para brincar?