Dizem que sete é um número cabalístico — ou conta de mentiroso. Porém, em seu livro, reunindo contos de arrepiar e de fazer chorar (de rir, é claro!), a querida autora-ilustradora mineira Angela-Lago compartilha histórias ouvidas quando criança, contadas por seu pai e que, ao longo do tempo, foram se misturando com outras versões.
Se cada história começa fazendo sentir aquele medinho gostoso, como só a literatura é capaz de nos proporcionar, os finais são perfeitos para nos fazer soltar as mais sinceras gargalhadas. Desde os atalhos pelo cemitério, passando por defuntos fajutos e sovinas, até ossos que caem misteriosamente do teto, esse livro tem tudo para conquistar os leitores crescidinhos da Família Quindim.
As ilustrações foram feitas digitalmente pela autora em 2002, com os traços tremidos, típicos de quem ainda não domina a técnica, como uma criança ou uma velha, como diria Angela, alguém que não sabe segurar o mouse ou a caneta, e combinam perfeitamente com o tema da obra e ajudam a dar a sensação sombria e fantasmagórica que o tema pede. Diversão certa!