No quintal de sua casa, Iolanda constrói um foguete. Começa com uma poltrona da sala que ela arrasta até o jardim, porém o foguete não decola. Então, adiciona uma mesinha de desenho e... nada! Novos objetos vão surgindo e sendo empilhados de forma elaborada para fazer uma viagem ao espaço.
Apesar do cansaço, com tantas tentativas frustradas, Iolanda segue projetando a sua construção, determinada e resiliente. Com direito a pausa para sonhar com o universo e planetas habitados por seres engraçados. Em um dos lançamentos, acontece um evento inesperado para Iolanda (não tão inesperado assim para o leitor) e a menina cria uma nova narrativa para dar conta do acontecimento.
As ilustrações ajudam a contar a história. As páginas em fundo preto correspondem à imaginação da menina, enquanto as páginas em fundo branco apresentam o quintal com a pilha de objetos. Para a imaginação infantil, um penico vira uma poltrona de foguete, uma arara de pelúcia é o copiloto e o xixi vira combustível. Não é preciso ter recursos sofisticados para que a criatividade alce voos.