Lançamento exclusivo do Clube Quindim, este apólogo de Alejandra González, com ilustrações de Daniel Kondo, narra a história da cor vermelha, que se achava muito melhor do que as outras cores por estar presente em algumas coisas bem importantes, como o caminhão de bombeiros, a capa da Chapeuzinho e o semáforo, quando é hora de parar. As outras cores já estavam bem chateadas com tamanha arrogância, mas tudo estava prestes a mudar…
De maneira fabular, o livro fala sobre a ciência óptica das cores, sim, mas também sobre a arrogância, o egocentrismo e a estranha tendência que temos de achar que, quando alguém é valorizado, somos automaticamente diminuídos. As ilustrações oferecem uma diversão à parte, lembrando a técnica do estêncil, com formas simples, cores compactas, sem falar dos lápis que são também personagens desta história, cheios de expressão facial.
Uma oportunidade renovada para conversar com os pequenos sobre as características que nos tornam únicos, e também a respeito da importância de entender que, ao longo da vida, vamos alternar momentos de protagonismo com outros em que estaremos em segundo plano. E não há absolutamente nada de errado nisso.