Na volta às aulas, a professora Opala Fuks pede a todos uma redação sobre as férias. Para o desespero de Pepe Chevette, que nunca gostou de escrever redações e contava com a vó Elvira na tarefa de redigir textos de forma leve e divertida, ela havia falecido. O menino não queria ter de compartilhar o acontecido, nem dizer como estava se sentindo.
Sem o auxílio da avó, quando ele tentava escrever, as palavras e as ideias fugiam. Pepe não sabia como fazer para preservar sua intimidade e o momento do seu luto. No entanto, percebendo a angústia do garoto, o professor Monza escuta o que o Pepe tem a dizer e, sem o falar o que o menino precisa fazer, tenta guiá-lo para descobrir seu próprio método para escrever.
Quando o prazo de entrega já estava esgotando, Pepe Chevette teve uma ideia e, às pressas, a colocou em prática para produzir a redação. Vindo de Pepe, um garoto cheio de teorias malucas, a metodologia é inusitada e divertida. Será que vai dar certo?
A história é narrada por uma personagem misteriosa e o suspense sobre a sua identidade se mantém até o final do livro. Laura Erber deixa para que o leitor atento perceba o método dela para a criação do nome dos personagens. Você consegue perceber o que eles têm em comum?