Na hora das bruxas, quando há silêncio e escuridão... vupt! Sofia é raptada por um homem, uma pessoa enorme, cujas passadas de perna medem uma quadra de tênis! O desconhecido leva a menina até sua caverna, na Terra dos Gigantes. Porém, aquele era o Bom Amigo Gigante, tão grande quanto sensível e com um jeito, digamos, peculiar, de pronunciar as palavras: manducar, nojentosidade, frambelezas, nojêntico, clacloclola, trocadilhos e confusões linguísticas que garantem um diálogo divertido entre Sofia e seu novo amigo.
E sabe o que BGA fazia na rua do orfanato onde morava a menina? Ele soprava sonhos enquanto todos dormiam. É que o bom gigante captura, guarda e distribui sonhos, costurando-os com narrativas criadas por ele, banhadas de fantasia: abelhas tocando rock, carro movido à pasta de dente.
Mas, fora da caverna do BGA, há gigantes maldosos que sentem fome e desejo de devorar pessoas de todo o mundo... Até a Rainha da Inglaterra corre perigo! Sabendo da ameaça, Sofia e seu amigão tramam um plano audacioso para protegerem vidas e contam com as forças da realeza, com o Exército e também com as Forças Aéreas.
Roald Dahl sabe bem narrar histórias. Ao final de cada capítulo, há uma isca para que desejemos correr para o capítulo seguinte, numa cadeia de desdobramentos que arrancam um sorriso de canto de boca. Uma sugestão é realizar a leitura em voz alta, entre familiares e/ou amigos para gargalhar com os trava-línguas que surgem ao longo do texto!! Mapeá-los para criar o Grande Dicionário do BGA não seria uma má ideia, hein?!