Além de ser mãe, ela é uma mulher que gosta de caminhar. Mais do que gostar, ela precisa. Por isso, a mulher sai pelo mundo pisando em florestas, sertões e montanhas, e vai construindo caminhos ao colocar um pé adiante do outro.
Os filhos, ficam. Questionam o quão longe ela foi, o que viu, onde pisou, o que sentiu. É claro que há saudade e angústias… Há também expectativa pelo retorno, o interesse por histórias novas e pelas conversas quando a mãe chegar. Então, afinal, é melhor ir ou voltar?
Emulando a voz de uma criança em um texto sensível e emocionante de Isabel Malzoni, com ilustrações de Laura Gorski, o livro fala a todas as mães sobre a necessidade de sair ao mundo para (se) redescobrir e (se) reconectar. É quase um manifesto, uma porta aberta para conversar sobre individualidade, desejos, vontades, parceria, companheirismo, sonhos e tudo o mais que envolve a pluralidade da maternidade.