Um caminhão de mudanças para em frente a um prédio e desperta a curiosidade dos moradores. Do caminhão, saem todos os tipos de caixas. No dia seguinte, chega o novo morador, um cachorro. Os pais de uma menina se incomodam com a presença dele, já que poderia soltar pelos pela escada e se coçar de forma nada educada. Mas a menina gostou dele e da generosidade que demonstrou ao levar o jornal para os vizinhos.
Novos caminhões de mudança surgem e aparecem mais moradores diferentes. Com eles, vêm as perguntas: o que é ser normal e o que é ser esquisito? Devem ser avaliados as ações, o jeito de ser ou a aparência? Quem é que incomoda nesta história? Existe problema em ser diferente? É possível a coexistência pacífica e acolhedora entre a diversidade?
A opinião que os pais da menina têm sobre os novos vizinhos não leva em consideração as suas atitudes gentis. Ao não observarem a realidade, os dois enxergam os seres a partir de suas primeiras impressões. Talvez, o normal seja ser diferente. Diante da intolerância, os incomodados que se retirem...