Certo dia, Marcel, o galo branco é dado como desaparecido. Não está em nenhum canto do galinheiro. Foi a doninha ou a raposa quem o raptou? Ops! Gertrudes, uma das galinhas ruivas também sumiu! Quem será a próxima vítima?
Os três bandos de galinhas, ruivas, pretas e brancas, se reúnem para uma assembleia. Precisam decidir estratégias de autoproteção e resgate de seus companheiros. Que grande confusão! Cada ave diz uma coisa diferente. Estão eufóricas, preocupadas. É quando o galo preto pede a palavra e sugere que se forme um único pelotão de combate, todos juntos porém divididos em três cores. O galo ruivo intervém e afirma que seria mais estratégico três exércitos separados. Argumentos vão e vem, até que a galinha Naomi dispara: chega! Semeia nas demais galinhas a necessidade do direito ao voto de todas, pois são a maioria. O resultado é organizarem o pelotão em colunas, todos juntos e misturados. Afinal, unir não é dividir! Aperfeiçoam o grito de guerra e...
Avante, rumo ao resgate dos amigos desaparecidos. Estariam ainda vivos? Foram judiados pelas feras? A resposta está na última página do livro. A história foi publicada originalmente na França e traduzida para vários países. Feminismo, democracia e igualdade de direitos, ao que tudo indica, são faces da mesma moeda.