Cada família tem as suas próprias particularidades, que a tornam diferente das demais. Neste livro, conhecemos algumas famílias que divergem no estilo de vida, nos interesses, nas regiões em que vivem, nos animais de estimação que possuem, na formação da família, entre outras características.
Entre as famílias retratadas, não há só diferenças. Todas elas têm pontos em comum, como o fato de estarem unidas pela convivência familiar e pelos interesses que partilham com os parentes. Também existem algumas atividades que se repetem em famílias diferentes, como a leitura, que indicam que, por mais que sejam distintos, existem semelhanças.
Uma família tem animais de estimação e outras não. Algumas possuem animais incomuns e outras, mais tradicionais. A narrativa visual deixa claro que não há um padrão a ser seguido e que existe riqueza na diversidade.
As ilustrações possuem várias referências culturais e há a presença de humor em algumas delas. Na família Cinelemos, encontramos pistas de filmes famosos. Já a família Brenkarstens mescla os sobrenomes do autor e do ilustrador da história, e homenageia suas famílias.
A ideia da narrativa surgiu quando uma das filhas de Brenman foi à casa de uma amiga que tinha uma jiboia de estimação, o que fez com que o autor pensasse sobre a diversidade das maneiras de ser e de viver. Depois que o autor contou a ideia para o livro, Guilherme passou a olhar as janelas das casas e imaginar o que se passaria dentro de cada uma delas.