Nada mais chato do que pausar a brincadeira para almoçar à mesa, ainda mais quando não se está com fome! Diante do chamado da mãe, a garotinha, mesmo contrariada, senta-se para almoçar. Sozinha... Ops! Chega companhia.
Para a surpresa da personagem, um crocodilo colorido surge embaixo da mesa e questiona “Você vai comer isso?”. E sem entender nadica de nada, dá de cara com um imenso urso pedindo para comer um pouquinho de sua comida. E a cara dela ao ver um lobo pegando sua maçã? Enfim, todos à mesa, papeiam e comem. Os três, para surpresa maior, confessam quão horrível seria comer criancinhas!
A mãe fica feliz com o prato limpo, a criança feliz por voltar às brincadeiras... Um tempo depois, no entanto, o estômago começa a roncar!! Seria a hora do jantar?
Como a infância é atravessada por medos! A voz brava de um familiar, a ordem dada a seco, sem interlocução, as refeições solitárias, um turbilhão de cenas e de informações para um corpo pequenino... ainda bem que as crianças contam livremente com a imaginação e podem fantasiar. Entre um não saber e outro: bichos, personagens e outros nomes entram em cena e lhes dão as mãos.