Bililico cabe na palma da mão. A mãe do Bililico se chama Bi e era deste tamanhão. Um dia, brincando de pular, escorregar e subir nos altos e baixos da colcha, o menino é capturado por um bicho — olhe ali na janela! Será que foi de propósito, será que não? Foi acidente feito um trambolhão, quando a gente sai rolando e não vê o que tem pela frente?
Com uma sequência bastante singela, uma história de encontro e desencontros é narrada a seis mãos, por Eva Furnari, Denize Carvalho e Sonia Dreyfuss. Aqui vemos o Bililico, um daqueles personagens extravagantes como a Mindinha e o Pequeno Polegar, cujos primeiros passos, mesmo dentro da casa mais confortável, pode levar a perigos constantes. Ele veste uma dessas roupas de bebê com calças, blusa e gorro, tudo uma coisa só e vermelho... A mãe usa camisolão, toca, trança e meião — olhe bem: ela apenas se deita na cama, após tirar fora os sapatos de bico fino! E olhe mais... Com quem se parece a Bi?
É possível aprofundar e divertir-se com os significados de um texto, em cada detalhe das palavras e das imagens, lendo uma vez a fofura e depois a aflição da mãe que perde o filho entre os lençóis da cama. Ou está em outro lugar? Onde Bililico foi parar? Vamos lembrando de outras histórias e advertências, quando, antigamente, se dizia: não jogue a criança com a água da bacia!