Entenda os  motivos da  queda na  taxa de  vacinação

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante, desde 1990, a obrigatoriedade da vacinação infantil nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. A Organização  Mundial da Saúde  (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgaram, em julho, a maior queda nas taxas de vacinação em 30 anos.

Trata-se de uma combinação de fatores:  1. pandemia; 2. crise econômica; 3. alta circulação de fake News; 4. fortalecimento dos movimentos antivacina; 5. medo das reações; 6. desvalorização da importância da imunização, entre outros

Quais os motivos para essa queda?

O que é a hesitação vacinal?

Diante de tantas notícias falsas circulando, líderes políticos que só aumentam a desinformação e a falsa percepção de que as doenças deixaram de existir, não é de se espantar que muitos pais fiquem em dúvida na hora de vacinar os filhos. 

“A hesitação vacinal é quando a pessoa fica em dúvida, atrasa, fica preocupada e por vários motivos deixa de imunizar” - Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Não tem mistério: sem vacina as doenças voltarão a circular e farão vítimas.

O que o futuro nos reserva?

“A queda da taxa de vacinação é reflexo do tempo em que estamos vivendo e deve ser encarada como um chamado de alerta máximo para mudarmos o futuro, enquanto ainda podemos. Vacinar não é uma decisão pessoal, é um processo coletivo e deve ser feito pensando no bem de toda a população.”