SINTOMAS, CUIDADOS E PREVENÇÃO
Segundo atualização do Ministério da Saúde, o Brasil soma cerca de 973 mil casos de dengue apenas em 2024. Por isso, é preciso redobrar os cuidados com os pequenos, entendendo como a doença se propaga para colocar em prática as melhores formas de prevenção.
Os principais sintomas leves incluem: febre aguda (que pode durar até 7 dias), dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor articular e muscular, sonolência, prostração, fraqueza, falta de vontade de se alimentar e de beber líquidos, manchas vermelhas na pele, diarreia e vômitos.
Caso a doença se agrave, os sintomas também podem piorar. Uma característica da dengue infantil é que a piora é repentina, diferente do que ocorre com os adultos, com os quais isso acontece de maneira mais gradual.
Assim, fique atento à queda repentina na temperatura corporal, vômitos persistentes, agitação, sangramentos, pele pálida e fria, choro persistente, dor forte na barriga, dificuldade para respirar e diminuição na quantidade de urina.
Menores de dois anos podem ser assintomáticos, especialmente os menores de seis meses de idade, o que tende a complicar ainda mais um diagnóstico prévio. O ideal já é procurar atendimento médico o quanto antes para ajudar com o diagnóstico e o posterior tratamento.
O tratamento da dengue infantil é relativamente simples e consiste na hidratação dos pacientes que manifestem sintomas, sem a necessidade imediata de internação. Também podem ser receitados remédios para combater os sintomas apresentados.
Mas, saber o que fazer para evitar a dengue é muito mais simples (e menos preocupante) do que lidar com seus sintomas e toda a preocupação que rodeia a doença. Conheça algumas formas de se proteger.
Combata o mosquito transmissor: elimine qualquer concentração de água parada, seja em garrafas destampadas, pneus, caixas d’água ou quaisquer outros recipientes que possam servir para esse fim.
A partir dos dois anos, use repelentes e dê preferência aos que possuem uma substância chamada de icaridina (ou picaridina), pois tende a ser mais eficaz.
É natural que a possibilidade da dengue em crianças traga preocupação, mas precisamos manter a calma e fazer a nossa parte ajudando a prevenir a dengue nas nossas comunidades.