COMO IDENTIFICAR E SUPERAR

BURNOUT MATERNO

Em 2022 a Síndrome de Burnout, que muitos conhecem como a síndrome do esgotamento profissional, foi incorporada à lista das doenças ocupacionais reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde. 

Mas o que acontece quando o burnout não é resultado de um trabalho remunerado, como o cuidado materno?

Estudos recentes mostram que a prevalência de esgotamento mental é 25% maior entre as mulheres, justamente pelo acúmulo e sobrecarga, mental e física, no trabalho doméstico, cuidado com os filhos e a profissão. 

No relatório “Esgotadas”, a ONG Think Olga pesquisou mais de mil mulheres, para entender os fatores estruturais que estão abalando a saúde das brasileiras. O resultado é que as cuidadoras, tanto dos filhos quanto dos pais, são as mais afetadas. 

86% das brasileiras consideram ter muita carga de responsabilidade. Destas, 57% das que têm entre 36 a 55 anos são responsáveis pelo cuidado direto de alguém. 45% das entrevistadas também tiveram algum diagnóstico de ansiedade e depressão. Então o que fazer em casos de burnout?

IDENTIFIQUE A SÍNDROME

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Para isso, é imprescindível buscar o apoio de um profissional de saúde mental: um terapeuta pode ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento e fornecer suporte emocional.

BUSQUE UMA REDE DE APOIO

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Ter uma rede de apoio é fundamental para aliviar a sobrecarga. Se possível, busque apoio e compartilhe responsabilidades, seja com familiares, amigos ou profissionais.

PRIORIZE O AUTOCUIDADO

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Reserve um tempo diário para cuidar de si mesma, fazendo atividades que lhe tragam prazer e relaxamento, como praticar exercícios físicos, ver uma série ou ler um livro. 

ESTABELEÇA LIMITE

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É fundamental estabelecer limites no trabalho e aprender a dizer não quando necessário, o que ficou ainda mais difícil durante a pandemia.

“Na pandemia, mães e pais, principalmente mães, misturaram o profissional e o pessoal, fazendo tudo no mesmo lugar e ao mesmo tempo”, destaca Nana, da Think Olga. “Sem um limite claro, a vida vira uma jornada contínua. E o pratinho que cai é o do cuidado consigo mesma.”

Saiba mais sobre o burnout materno