De acordo com a lei trabalhista, a licença-maternidade garante que a mulher se mantenha afastada do trabalho por 120 dias após o nascimento da criança.
Em algumas empresas, esses períodos podem ser ampliados para 180 dias, no caso das mães, e 20 dias, para os pais.
Já a licença-paternidade é de apenas 5 dias corridos.
Esse período é suficiente para uma inserção efetiva dos pais na rotina da casa e dos cuidados com os filhos? Para uma grande maioria, a resposta ainda é não.
Apesar de algumas mudanças, ainda cabe às mulheres o cuidado dos filhos e a organização frequente da casa.
Um trabalho ininterrupto e invisível, que sobrecarrega e contribui para aumentar ainda mais a desigualdade de gênero.
É preciso conscientizar os pais sobre o quão enriquecedor é o convívio próximo e a participação ativa na vida dos filhos.
E isso começa desde a extensão da licença-paternidade para que os homens estejam mais presentes na rotina familiar desde cedo.