segundo Dr. Alan Wolfelt
Neste período, a criança não compreende que seu ente querido de fato não irá mais voltar e tenta encontrar justificativas para sua ausência.
A criança abraça seus sentimentos de dor. Da mesma forma que os adultos, é necessário que eles vivenciem esse momento.
Temendo que isso reforce a dor da criança, muitas pessoas podem tentar suprimir as lembranças do ente querido que partiu. Isso, entretanto, pode ter o efeito contrário. Ao relembrar quem perdeu, o pequeno pode manter a pessoa viva em suas memórias.
As pessoas que marcam nossa vida fazem parte da formação de nossa identidade. Isso vale também para as pessoas que perdemos. Quando a criança perde um pai ou um avô, por exemplo, isso cria um vazio que não poderá ser preenchido e isso fará parte de sua identidade.
Por que essa pessoa morreu? O que acontece quando nós morremos? Nesta fase, é comum que esses questionamentos surjam para os pequenos. Nesse caso, vale até mesmo explicar à criança que você não tem todas as respostas.
Tal como os adultos, as crianças não vivem o luto de forma linear. Essas fases podem ocorrer em várias ordens e se repetir. E, em todas elas, é essencial ter o acolhimento de um adulto de confiança com quem possam conversar abertamente sobre seus sentimentos.