A violência física é aquela que atenta contra a integridade do corpo.
Também há violência física quando o agressor arremessa objetos em direção à vítima, quando pratica tortura, quando sacode ou aperta braços e outras partes do corpo.
A violência psicológica ocorre quando o abusador ameaça, constrange, humilha e manipula a vítima, e também quando impede a pessoa de ter contato com amigos e familiares. Vigiar todos os passos, insultar, fazer gaslighting, chantagear, explorar e ridicularizar também são maneiras de violentar psicologicamente.
A violência moral consiste em difamar, caluniar e desvalorizar a vítima. Se faz presente quando há acusação de traição, críticas mentirosas sobre a pessoa, exposição da vida íntima, xingamentos e críticas sobre seu modo de vestir que rebaixam a pessoa.
A violência sexual inclui o estupro, mas não está restrita a ele. Obrigar a vítima a presenciar, manter ou participar de relação sexual por intimidação, ameaça, coação ou força são violências sexuais. Da mesma maneira, forçar matrimônio, gravidez, prostituição, impedir o uso de contraceptivos ou forçar a mulher a abortar também são.
A violência patrimonial ocorre quando o abusador controla o dinheiro, deixa de pagar pensão, destrói documentos pessoais ou objetos dos quais a vítima goste, priva a pessoa de bens, valores ou recursos econômicos e pratica estelionato. Toda conduta que retenha, subtraia ou destrua, parcial ou totalmente, objetos, bens, instrumentos de trabalho, valores, direitos e recursos da vítima é considerada violência patrimonial.
“Não quero mais você falando com fulano(a).”
“Ninguém vai te amar como eu te amo.”
“Se você for, não precisa mais voltar.”
“Você é burra(o) [feia(o), atrapalhada(o) etc.] demais, ninguém quer alguém assim.”
“Você só fala besteira.”
“Com essa roupa você não sai comigo.”
“Você está louca(o), eu não tenho nada com ela(e)!”
“O que acontece aqui é problema nosso, você não tem que falar nada para ninguém.”
Existem diversos canais que podem ser acionados para denunciar casos de violência doméstica, tanto voltados para as vítimas quanto para as pessoas que querem ajudá-las. Veja a seguir:
deve ser acionada imediatamente em casos em que há necessidade de socorro rápido, como uma agressão em andamento. disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, o canal gratuito é destinado a acolher denúncias (tanto da vítima quanto de testemunhas) e oferece orientações para casos de violência.
unidades da Polícia Civil especializadas em atendimento a mulheres em situação de violência. torna possível solicitar uma medida que impede o agressor de se aproximar da vítima por meio do portal Maria da Penha Virtual na internet, do telefone, no número 197, ou indo até uma Defensoria Pública.